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POR ONDE ANDA? – Maria Alice Guimarães

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O Por Onde Anda? Desta semana trás um bate papo exclusivo com a Maria Alice Guimarães, egressa de Estética e Cosmética-Funorte. Apaixonada pela estética, iniciou sua carreira como maquiadora aos 14 anos. Durante a faculdade, começou a estagiar em uma clínica e posteriormente abriu seu próprio espaço de atendimento. Ela destaca a importância do constante aprimoramento profissional e compartilha reflexões sobre a relação entre sua formação acadêmica e a prática no mercado.
Sua história inspiradora, a prática profissional e conselhos valiosos oferecem insights para estudantes e profissionais da área.


Tempo para inserção no mercado após a colação de grau e atribuições:
Na verdade entrei na faculdade já inserida no mercado de trabalho, comecei minha jornada como maquiadora aos 14 anos. Durante a faculdade, no 4o período, comecei a trabalhar como estagiária em uma clínica na cidade, depois abri meu próprio espaço de atendimento.


Considera-se uma profissional bem-sucedida?
Com certeza sim. Sucesso é relativo, para mim sucesso tem relação com realização, saúde e bem-estar. Hoje eu vivo o meu maior sonho todos os dias. Trabalho com o que, de fato, amo !

Se pudesse optar novamente, escolheria a mesma profissão? Qual sua satisfação com a formação de graduação?
Sou suspeita para falar(risos). Os anos que passei dentro da instituição, a conexão que eu tive com a maioria dos professores, as oportunidades que ali me foram abertas, o contato direto com diversas áreas de atuação e os aprendizados até hoje são de grande valia. Eu sou apaixonada e extremamente grata pela equipe que fez parte dessa minha jornada.


O ensino de graduação a preparou para a atividade exercida imediatamente após a formação?
Eu sempre vi a graduação como um leque de opções e oportunidades, mas ali é muita informação para pouco tempo, então entendi cedo que quando gostasse de algo visto na faculdade eu deveria estudar e me aprofundar por fora. E a estética tem um processo evolutivo muito rápido então sempre busquei estar o mais atualizada possível, através das especializações e pós graduações.


Qual sua avaliação da formação recebida no ciclo básico em relação ao exercício da profissão?
Não tem jeito, a realidade acadêmica é diferente de uma realidade de atuação! E como a pergunta disse “ciclo básico” , no mercado não dá mais para fazer o básico se você quer ser reconhecido, como falei a graduação é um leque, é o primeiro degrau, depois você tem que escolher, buscar mais conhecimento, aprimorar cada vez mais.

Quanto às expectativas versus a realidade da vida pós-formatura? Há algo que você não esperava ou que o surpreendeu?
A gente sempre ouve “trabalhe com o que ama e você nunca mais vai trabalhar”. A maior mentira já contada (risos). É aí que trabalhamos dobrado mesmo. Não é fácil, principalmente se a escolha for o caminho autônomo, mas é extremamente prazeroso.


Que conselho você daria para os estudantes que estão prestes a se formar em sua área?
Lutem, tenham orgulho da profissão de vocês, estudem muito, não se omitem ao se deparar com algo divergente do correto dentro da nossa área. Tenham compromisso e responsabilidade com nossa missão. Não corroborem com promessas milagrosas e/ou com procedimentos estéticos apenas pelo modismo. O futuro da nossa profissão está em nossas mãos.


Reflexão sobre sua formação e exercício profissional:
Eu sempre falei que a área da estética me encanta por ser uma área de acolhimento. A luta é grande, não é fácil fazer com que as pessoas enxerguem nossa área como uma área da saúde. Mas é através de nós profissionais que essa realidade pode mudar e esse é o meu maior objetivo dentro da nossa área.


Por Camila Brígida Barbosa, 24/04/24